segunda-feira, 23 de junho de 2025

Nem todo lobo Mau.....


Nos ensinaram que o lobo é o vilão e a chapeuzinho, a
Vítima.
Mas a vida não é um conto tão simples.
Às vezes, quem uiva só quer ser ouvido — e quem sorri, quer manipular.
A doçura pode esconder controle. A fragilidade, disfarçar poder.
Cuidado com quem se esconde atrás de gestos suaves: O perigo real nem sempre mostra os dentes, às vezes, ele se faz de flor.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

De onde surgiu a Nestlé



Henri Nestlé: o alquimista que salvou milhões de bebês... mas morreu sem imaginar o monstro que havia criado


Ano de 1814, Frankfurt, Alemanha. Em plena era napoleônica, entre a pólvora das batalhas e a pobreza das ruas, nasce Heinrich Nestle, o 11º de 14 irmãos de uma família de sopradores de vidro. Poucas coisas indicavam que aquele menino magrinho, curioso e silencioso mudaria o rumo da infância no mundo.


Desde jovem, odiava limites. Aprendeu química, farmácia e várias línguas. Viajou pela Europa como se estivesse em busca de algo… até que, em 1839, se estabeleceu na Suíça, na cidade de Vevey. Francófilo, mudou seu nome para francês: Henri Nestlé, que significa “ninho”. Um símbolo de proteção que marcaria toda a sua trajetória.


A origem de uma obsessão: parar a morte infantil
Em 1850, 1 em cada 4 bebês europeus morria antes de completar um ano. As mães morriam no parto, não podiam amamentar ou viviam em condições sem higiene.


Os substitutos ao leite materno eram rudimentares: papas de pão molhado, água com cereais ou infusões fervidas. O resultado? Infecções, diarreia, desnutrição. Morte.


Henri decidiu buscar uma solução. Após anos de testes e fracassos, finalmente, em 1867, desenvolveu a Farine Lactée: uma mistura de leite de vaca evaporado, farinha cozida e açúcar. Um alimento pronto, fácil de digerir e relativamente seguro.


O produto salvou a vida de um bebê prematuro à beira da morte — um caso documentado que consolidou sua reputação. A mistura foi o primeiro leite infantil industrializado. Em um mundo sem refrigeração ou padrões de higiene, foi uma verdadeira revolução. Um milagre científico.


Por que vendeu seu império?
Apesar do sucesso, Henri não era um empresário. Era um alquimista de jaleco, não de terno. Em 1875, aos 61 anos, vendeu sua empresa por 1 milhão de francos suíços (equivalente a cerca de 7 milhões de euros atuais) a Jules Monnerat e outros investidores.


Mas impôs uma condição: que seu sobrenome ficasse para sempre na marca.


O logotipo do ninho com passarinhos foi desenhado por ele mesmo, inspirado no seu sobrenome e no seu desejo de proteção. Henri nunca teve filhos biológicos, mas adotou uma menina, Emma, que criou com muito carinho ao lado de sua esposa, Clémentine.


Um retiro modesto, uma morte silenciosa
Henri passou seus últimos anos em Montreux, na Suíça. Recusava convites para reuniões empresariais. Não dava entrevistas. Nunca patenteou sua fórmula — acreditava que o conhecimento devia ser compartilhado, se pudesse ajudar a humanidade.


Morreu em 1890, aos 75 anos, sem saber que seu nome se tornaria um dos mais falados do planeta. Emma, embora criada com amor, não herdou a empresa nem grandes fortunas. A companhia já havia sido vendida a um consórcio. Clémentine sobreviveu a Henri, levando uma vida reservada, sem aparições públicas.

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Martin Couney você sabe quem é??





Gente da gente

Martin Couney nunca foi médico. Nunca teve uma licença. Nunca pisou em uma faculdade de medicina.
Mas salvou mais de 7.000 vidas.
No início dos anos 1900, quando o mundo via bebês prematuros como erros da natureza — fracos demais para merecerem um futuro — Couney viu esperança.
Enquanto os eugenistas diziam “deixem morrer”, ele disse “vamos lutar”.
Montou um espetáculo em Coney Island.
Um parque de diversões.
Lá, entre algodões-doces e rodas-gigantes, ele exibia bebês prematuros em incubadoras, como parte de um show.
Sim, um show.
Porque era o único jeito de financiar o cuidado deles.
Os hospitais não os queriam. A medicina os ignorava.
Mas Couney os tratava com cuidado, calor, e humanidade — tudo sustentado pelas entradas de visitantes curiosos.
A inspiração veio da Feira Mundial de Chicago, onde viu incubadoras de galinhas sendo usadas em bebês.
Naquilo que muitos chamaram de loucura, ele enxergou futuro.
E estava certo.
Quando seu show terminou, em 1943, quase todos os hospitais dos Estados Unidos já usavam incubadoras.
O que a ciência recusou, o espetáculo abraçou.
O que a elite chamou de aberração, ele transformou em salvação.
Martin Couney pode não ter tido um diploma.
Mas teve coragem.
Teve visão.
E acima de tudo, teve compaixão por aqueles que o mundo insistia em esquecer.
Hoje, milhares vivem porque um “impostor” ousou desafiar a morte.
Não com um jaleco.
Mas com humanidade.
Sigam a escritora: https://www.instagram.com/silamato1962?igsh=YWxsaWtnczhteG44

quarta-feira, 28 de maio de 2025

"A dor de uma mãe cujos filhos já são adultos…




"A dor de uma mãe cujos filhos já são adultos…
Ah, essa é uma dor única.
Ela não explode, não faz alarde, nem se revela facilmente aos olhos do mundo.
É uma dor silenciosa, profunda, que se esconde…
No sussurro de uma prece antes de dormir,
num pensamento perdido enquanto olha pela janela,
num suspiro abafado enquanto toma um café sozinha na cozinha. 
É uma dor que surge quando os filhos crescem…
seguem seus próprios caminhos,
fazem escolhas, acertam, erram… e você, mãe, só observa, de longe.
Queria correr atrás deles, não queria?
Segurar de novo aquelas pequenas mãos como fazia quando eles eram crianças…
Proteger do mundo, da dor, das decisões precipitadas…
Vontade não falta de gritar:
“Pare! Eu sei o que é melhor! Já passei por isso!”
Mas… não pode.
Eles já não são aqueles meninos que cabiam no seu colo.
Agora são adultos, donos de seus próprios passos,
construindo a própria história, aprendendo… às vezes pela dor…
E essa, talvez, seja a parte mais difícil: aceitar que eles precisam viver…precisam tropeçar e levantar…
errar…
E, então, aprender.
Resistir ao impulso de aconselhar quando o coração quer guiar.
Segurar o grito quando a vontade é interferir.
E, no lugar disso… esperar. Só esperar.
Estar ali, presente, discreta…
Rezar baixinho…
Mandar amor através dos pensamentos, torcendo para que, de alguma forma, esse amor chegue até eles… como uma brisa suave, como um abraço invisível.
Confiar… acreditar… que tudo vai ficar bem.
Porque, no fim das contas, embora os filhos cresçam, criem asas, voem…
a mãe nunca deixa de ser mãe.
Nunca deixa de amar, nunca esquece de rezar…
Todos os dias.
Sempre. "
Fonte: @Filhosamoreterno

quarta-feira, 21 de maio de 2025

NASCE A SEXALESCÊNCIA




       NASCE A SEXALESCÊNCIA, HOMENS E MULHERES NASCIDOS EM ANOS 50 E 60, SEM PLANOS DE ENVELHECER.




      Circula nas redes sociais um artigo do Dr. Manuel Posso Zumárraga do qual surge um novo termo, a sexalescência, para identificar um grupo de adultos com 60 anos ou mais.
Descreva homens e mulheres que gerenciam as novas tecnologias, modernos, progressistas, ansiosos por desfrutar da vida, aprender, colaborar com a sociedade, viajar, conhecer novas pessoas e possuir seu destino, abdicando da localização como idosos.
É uma geração que expulsou a palavra "sexagenário" da língua, porque simplesmente não tem entre seus planos atuais a possibilidade de envelhecer. Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica semelhante à aparição, na época, da “adolescência”, que também foi uma nova faixa social que surgiu em meados do século XX.
Este novo grupo humano que hoje ronda os 60 ou 70 levou uma vida razoavelmente satisfatória. São homens e mulheres independentes que trabalham há muito tempo e conseguiram mudar o significado assustador que tanta literatura deu ao conceito de trabalho durante décadas.
Longe dos escritórios tristes, muitos deles procuraram e encontraram há muito a atividade que mais gostava e ganham a vida com isso.
Deve ser por isso que eles se sentem plenos; alguns nem sonham em se aposentar. Aqueles que já se aposentaram desfrutam plenamente de cada um dos seus dias sem medo do lazer ou da solidão. Aproveitem o lazer, porque depois de anos de trabalho, educação de filhos, carências, revelos e acontecimentos fortuitos vale bem olhar o mar com a mente vazia.
A mulher sexalescente conseguiu sobreviver ao desejo de poder que lhe deu o feminismo dos anos 60 e pôde parar para refletir o que realmente queria. Algumas foram morar sozinhas, outras estudaram carreiras que sempre foram masculinas, algumas estudaram uma carreira universitária junto com a dos filhos, outras escolheram ter filhos cedo, foram jornalistas, atletas ou criaram seu próprio “eu”.
Esse tipo de mulher nascida nos anos 50.
Mas algumas coisas já podem ser consideradas conhecidas, por exemplo, que não são pessoas detidas no tempo; pessoas de "sessenta ou setenta", homens e mulheres, manipulam o computador como se ele tivesse feito a vida toda. Eles se escrevem, e se veem, com os filhos que estão longe e até esquecem o telefone antigo para entrar em contato com os amigos. Eles geralmente estão satisfeitos com seu estado civil e se não estiverem, não se preocupam em mudá-lo.
Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e ponderam todos os riscos. Ninguém começa a chorar quando perde: apenas reflita, tome nota, cultivam o seu próprio estilo... Eles não invejam a aparência de jovens astros do esporte, nem elas sonham em ter a figura de uma vedete. Em vez disso, eles sabem da importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência. Hoje as pessoas com 60 ou 70 anos, como é seu costume, estão estreando uma idade que ainda NÃO TEM NOME, antes os dessa idade eram velhos, hoje estão plenos fisicamente e intelectualmente, lembram-se da juventude, mas sem saudades e eles sabem disso.
Pessoas de 60 e 70 anos hoje celebram o Sol todas as manhãs e sorriem para si mesmas com muita frequência... fazem planos com a própria vida, não com a vida dos outros.
Helena Gerenstadt
 (Créditos)

segunda-feira, 7 de abril de 2025

E SE A VIDA TE DER TANGERINAS



E se a vida te der tangerinas o que fazer??
Passei o fim de semana assistindo está série e tocou fundo o meu coração
A vida me deu muitas tangerinas que estou tentando degustar em gomos.
Não é fácil, ter que ser responsável, ter filhos e levar uma vida de trabalho, responsabilidades de casa,e filhos. Filhos com personalidades diferentes com manhas e costumes. Perdemos um mundo quando um deles nos deixa e nunca mais poderemos sentir o seu cheiro de tangerina
Tangerinas vem acompanhadas de vitórias e derrotas, coisas e sentimentos que a vida nos apronta.
Aconselho que assistam esta série na Netiflix e veja se não tenho razão.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

APRENDI




"APRENDI com a vida que nem sempre teremos o tempo necessário para colocar as coisas nos seus devidos lugares, que não dá para guardar as palavras, precisamos falar, que nem tudo vai sair como gostaria, que não tenho obrigação de gostar de todo mundo, bem como ninguém é obrigada gostar de mim, que merecemos respeito, mas precisamos saber respeitar, que nem tudo que chega vai ficar e nem tudo que perdemos vamos reencontrar, APRENDI que a vida vai passar, vai ensinar e vai nos deixar!”
Adriana Possa

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