BIOGRAFIA,

Sou uma mulher exuberante e estou em minha última encarnação segundo os astrólogos e astrônomos e adivinhos....
Você nasci em um território que hoje é USA South-Center aproximadamente em 1250.

Nesta encarnação nasci no Brasil e no Catete
Minha profissão era química, alquimista, preparadora de poções.

De origem judaica
Hoje sou professora, escritora, mãe amiga, vó ao extremo adoro preparar porções aromáticas, pintar quadros e viajar.
Uma breve análise psicológica de minha vida passada:
Cigana, nômade, gostava de viver viajando.

Hoje, amo viajar e prezo muito minha liberdade
Lição, o que eu devo procurar nesta vida:

Fazer e ser imensamente feliz
A ambição desmedida o trouxe de volta para aprender a desenvolver o amor e distribuí-lo para todos.

Nasci num domingo as 9hs de uma manhã de domingo em dia ensolarado e cheio de luz, bem conforme minha mãe conta não cheguei a adentrar a maternidade, nascendo mesmo dentro da ambulância tal a vontade de estar neste mundo. 
Nos últimos dias de verão intenso eu chegava por aui em um dia 14
O meu signo do horóscopo chinês: Cão
O meu signo do zodíaco: Sagitário
O meu ascendente é aquário, talvez daí venha a visão futurista das coisas.
O meu planeta: Júpiter
A minha cor: Vermelho púrpura
A minha pedra: Turquesa
O meu número base de nascimento: 4
Meu perfume é Chanel nº5 ainda amooooo.
Meu 1º amor: Chico Buarque de Holanda tinha 10 anos rsrs

Meu 2º amor foi por Vinícius de Morais, paixão avassaladora
Meu 3º grande amor meus filhos Paulo Victor e Hannah
Meu 4º e extraordinário amor meu neto Paulo Henrique
Meu 5º amor ..........a este ainda estar por existir
Jesus, este é a razão dos meus dias neste planeta.
Sou sonhadora, lunática e acredito que tudo pode mudar, basta querer
Não gosto de ser dominada, mais sim dominante.

Esta é a Matriz Nossa Senhora da Glória , onde fui batizada e recebi o nome de Cecília, fica no Bairro do Catete, no Rio de Janeiro, centro nervoso de muitas histórias políticas e de amor.

Machado de Assis morou aqui, e amou muito sua amada "Carola".





Foi neste casarão que passei a maior parte de minha vida, conheci muitas pessoas que foram fundamentais para minha criação, Iza da Conceição, que era a minha cuidadora, minha babá.
Martinho Rubioli a quem eu chamava de "Dindo", era proprietário da Juquinha, loja de roupas masculinas, vovô Joaquim, Seu Davi eram donos da loja Super BOOL, onde eu adorava comparar botões para jogar. Na direita tem um portão que dava entrada para minha casa que era nos fundos.
Do lado do nosso casarão tinha um lugar que amava estar lá e por muitos anos amei ficar naquele consultório, li muito sobre psicologia, medicina enquanto meu padrinho Josè Gelbert consultava suas clientes, altos funcionários do Banco do Brasil, Banco Boavista, lembro muito de Ribeiro Martins, que fazia o concurso de Miss Brasil e do Sr. Castelo, gerente do Banco Boavista.Também não podia esquecer pois ganhava muitos presentes.rsrsrs. Gelbert foi um grande pai para mim. Me adotou como sua filha e cuidava de mim com amor e carinho. Ajudei minha mãe na venda de doces em frente ao portão ela fazia cocadas, bijus cuscus  e bolos nordestinos e eu ficava no tabuleiro, tínhamos uma clientela fiel e com este dinheiro que ganhávamos ela comprou a nossa casa. Uma mulher muito batalhadora Dona Zefa ,  a baiana era muito conhecida no Catete, mais sofreu muito por ser negra e seus filhos nascerem brancos, loiros, ninguém acreditava que éramos filhos dela ,eu e mais três irmãos, meu pai Antonio Lopes Louzada da família Louzada trabalhava muito mais naquela epoca cozinheiro , músico e compositor não tinham  o reconhecimento de hoje.
Esta árvore frodosa eu a abracei um quilhão de vezes, pedindo energia.
Este era o meu colégio Sacre-Couer de Jesus, nele aprendi de tudo, as matérias básicas, teatro, dança, pintura, bordado, Francês a lingua da época, etiqueta e acima de tudo a mar ao Senhor sobre todas as coisas. Apesar de ser um colégio da Elite minha mãe sempre achou que devíamos ter o melhor em ensino.

Neste colégio fiz o segundário \ciencias Contábeis, pensava em ser contadora e aeromoça. O Amaro Cavalcante sempre me pareceu um colégio sombrio, sua entrada era sempre escura e seu teto era muito alto. Um prédio estranho.

Todas as vezes que ando por esta praça a do Largo do Machado penso na florista do filme de Chaplin.
Deste lado a saída do buraco do Metrô,que causou inúmeros transtornos a nossa vida na época de sua construção.
A entrada reformada e linda do hotel....
Esta é uma pousada legal na Silveira Martins
Neste prédio na |Rua Dois de Dezembro morou uma das minhas amigas de infância.
Nasci neste lugar que antes era conhecido como Guanabara


O Catete é o Centro de tudo, fica perto de tudo, perto de Copacabana, perto da Glória, Botafogo, enfim um lugar abençoado.
Este é o prédio da 9ªDelegacia, na esquina da Bento Lisboa
Este circuito é o da caminhada, antigamente andávamos por estas ruas tocando as campanhias, gente isso foi na minha infância tá ?
Há o Amaro está em Obras kkkkk espero que fique mais clean
As flores que amo, no Largo do Machado, meu parque.
Este prédio já foi várias coisas, atualmente nem sei, mais lembro-me que era o Palace Móveis


Esta é a Rua Andrade Pertence

Entrada do Bistrô Gastrônomico.

Entadra da Vila Mattos.
A Praça Gago Coutinho.
Depois que derrubaram o cine São Luiz, fizeram esta galeria, gostei não.
Este hotel é legal


Nesta praça vendi muito artezanato.


Vista do Largo do Machado por outro ângulo.
Há o Hotel Imperial, trabalhei como telefonista e aux. contábil, os patrôes eram ótimos Sr Pedro Manero e Sr. Manoel.
Nossa Senhora no largo do Machado, muitas vezes senti vontade de entrar neste chafariz.
O preço do progresso é muito alto, tanto para quem trabalha como para quem vive no lugar.
Brinquei muito nesta vila, sonhava em comprar uma destas casas.
Esta esquina a turma se reunia depois das aulas no Rodrigues Alves.
As portas no Bairro do Catete estão sempre abertas.
Este é o palácio onde Getúlio veio a morrer, brinquei muito em seus jardins e Jucelino olhava pela janela o nosso parquinho.

Este é o Colégio Santo Antonio Maria Zacarias, antes só estudava meninos.

 Este é o Edifício Rosa, onde morava a Ruth, uma cozinheira de mão cheia, amiga de minha mãe.. Um ano não me lembro quando... ele pegou fogo.Foi um horror.
 Esta parte era onde eu colocava o rico dinheirinho, na papelaria América, sempre gostei de livros e coisas de papelaria.
A loja chic Mademoiselle, a Rosanil de enxovais , comprei muitoooo.O Zé da loja Rosanil foi amigo do meu paizão.

Catete
Nasci no berço do Catete, no governo de Juscelino K. e tive a sorte de ter pessoas tão nobres em minha vida que graças a eles sou o que sou hoje.
Meu pai de origem judaica, de uma família enorrrrrrme
Tive uma vida de princesa mesmo sendo plebeia, não era rica nem pobre,´meu pai biológico era cozinheiro de restaurantes, músico nas horas vagas, minha mãe biológica era lavadeira e depois de alguns anos montou uma barraca na praça onde fazia e vendia comidas típicas do nordeste, era conhecida como a rainha da cocada, vestia-se de baiana e tudo, apesar de ser uma paraibana arretada
Com toda pompa e graça estudei nos melhores colégios do Estado da Guanabara, o primário foi no Externato Madalena Sofia, depois fui para o colégio Sacre Couer de Jesus que ficava no bairro das Laranjeiras, por vezes tínhamos aulas e eventos no (Sacre Couer de Copacabana ou no Alto da Boa Vista)  na ladeira da Rua Pinheiro Machado, perto do palácio do governo do Estado do Rio de Janeiro, era semi interna e aprontava em demasia. As irmãs do colégio que sabem bem como era aquela menina peralta que fugia da aula para ir para a sala do  piano. 
Sou do tempo do bonde e do tróleo, íamos ao centro da cidade, onde existia o tabuleiro da baiana, teatro Municipal e o edifício da 13 de maio na Cinelândia.
Meu pai trabalhava no Lamas, o bar mais famoso da época, onde era frequentado por muitos artistas,sempre fui adepta de um bom prato pois desde pequena fui acostumada a comer pratos executivos que meu pai fazia com primor. na frente do bar tinha sempre uma barraca de frutas fresquinhas onde me deliciava com frutas do mundo inteiro, sempre  fresquinhas.
 Não posso deixar de falar da confeitaria Francesa, onde tinha um sorvete de gosto indescritível de tão bom que era. Gostava muito de ir as matinês dos cinema Azteca, Politeama e São Luiz que fiz até xixi nas calças quando assisti ao filme o Fantasma do Bárbara Negra.
Sempre gostei de moda fina e no Catete tinha uma loja super chique como a Madame Mey e a tão famosa até os dias de hoje que é a Mademoiselle.
Nascida e criada no bairro do Catete, digo que fui agraciada por Deus por ter me dado tal dádiva.
Um Lugar tão maravilhoso onde eu podia escolher em que parque eu podia brincar, podia ser nos fundos do palácio do Catete, ou no Parque do Quinle, que pertencia aos Guinle família tradicionalíssima da época, onde se localiza o Palácio da Guanabara cujos os banheiros são de mármore carrara rosa, uma loucura, adora frequenta-los, tinha o imenso Aterro do Flamengo com sua praia maravilhosa, onde joguei muita bola e curti muito sol, quando não ia para o Palácio do Rio de Janeiro, onde meu tio Jú era motorista oficial do governador e eu tinha a maior liberdade de transitar por lá pelos jardim, catar frutas nos pomares e ser bem livre. O Catete é para mim mais que um bairro é minha vida contada em versos e prosa, histórias reais vividas em uma época ulta mega feliz. Não tenho conta da travessuras que fiz, nas escadarias do cinema Azteca, a guerra de ovos com o pessoal da Vila do Saps, a bagunça que a turma aprontava na matinê do cinema.
A casa em que eu morava  era uma pequena moradia nos fundos do casarão suntuoso que tinha duas águias enormes em cada ponta do telhado e um brasão no meio. Minha casa ficava fora do borborinho da rua e tínhamos que abrir vários portões para chegar à rua. era pequena e modesta, mas eu amava.  
Nunca uma criança teve tanto avó como eu. vô Juca, Vô Joaquim, Vô Danilo,Vô Pepe, Vô Neneu, este um espanhol que  me adorava com suas duas bolas azul turquesa em seus olhos me vigiava o tempo todo, ele insistia que eu tinha pés chatos e que tinha que usar a botas ortopédicas da sapataria São Jorge, que mais pareciam dois coturnos nas minhas canelinhas finas. Era vigiada 24 horas pelo bairro que me conhecia . Bem esta é a primeira parte de minha vida, tão bonita e tão gratificante.  Enfim sou uma estrelinha aos olhos do pai. Cecilia Rosane Louzada


As imagens são de Daeniel Sz

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