Violência a mulher até quando??????

Queria não poder contar as coisas que acontece comigo e só colocar  coisas boas neste blog, mas a vida nos joga na real e na real não só vivemos de sonhos mas de realidade nua e crua.
No dia sete de setembro por volta das 18 horas meu então marido chegou em casa por volta das 18hs, alcoolizado e cheio de ódio nos olhos e já partindo para agressão com palavras. Sou um tanto lerda para certas atitudes e fiquei ali parada pedindo que tivesse calma, eu estava cortando uma espuma para que ficasse do tamanho da cama box que minha amiga Ana havia me presenteado para renovar o quarto da minha filha e não reparei que ele estava com uma faca na mão vindo em minha direção. Tentei me desviar de todas as maneiras possíveis e mostrei-lhe que estava com a faca de pão, ele vendo isto ficou na defensiva, foi quando minha filha adentrou e viu a cena e foi me puxando para fora de casa pois minhas  pernas faltaram, alias tenho problemas nas pernas, sofri um tombo em casa e tenho parafusos e placa implantados na perna direita. Bem minha filha me puxou e me levou para casa de meu filho que mora na frente da minha casa no sobrado que permiti que ele construísse pois ele estava desempregado e com um filho pequeno para criar.E foi por causa disso e outras tantas que decidi ir  ao CEOM um órgão que orienta as  mulheres vítimas de violência de lá após passar pela assistente social e pela psicóloga me encaminharam para   delegacia da mulher que por sinal ficava em um lugar horrível e de  difícil acesso e colocar meu marido na lei Maria da Penha que """protege"""as  mulheres da violência. lá relatei a um delegado o que tinha acontecido e ele me enviou para defensoria pública no fórum da cidade. Pedi medidas protetivas e a saída de meu marido de casa, alias casa construída no terreno que pertence a minha família, mas precisamente pertencia a minha mãe que morreu tem um ano. O juiz do fórum  deferiu a proibição de aproximação( ele não poderia se aproximar de mim por menos de 500 metros, mas indeferiu a saída dele de casa o que no meu entender ficou incoerente não acha??? Bem voltei ao fórum e falei com a  defensora e ela me disse que assim mesmo. Então consultei um advogado e ele falou que eu podia entrar com recurso, nisto eu tinha três dias com um final de semana no meio. Na segunda feira foi impetrado o recurso, voltando na defensoria a defensora do caso rasgou o papel em minha frente e disse que ali eu não tinha mais o que fazer.
Enquanto isto eu e minha filha estávamos na casa de meu filho e não voltei mais para minha casa. Voltei ao CEOM onde fui novamente consultada pela assistente social e pela  psicóloga que perguntou o que eu desejava, então eu falei eu quero me separar pois não havia sido a primeira violência que sofrera, durante quinze anos de convívio passei por muitas humilhações e agressões e já estava farta e fragilizada com a morte de minha mãe. Ela me encaminhou novamente para o advogado que entrou com o pedido de divorcio e pensão para minha filha de 13 anos que com tudo isto teve sua mente afetada por tudo que havia se passado. Na casa do meu filho eu passei ajudar nas tarefas domésticas e a tomar conta de meu neto, sem contar que eu estava com 30 alunos para dar aulas de reforço., me pergunto até hoje como podia fazer tantas coisas ao mesmo tempo. Mas começaram a travar uma luta com minha filha, a implicância se tornou explícita com a tirada da televisão do quarto em que dormíamos no chão em um colchonete, minha filha entrou em depressão e lá se seguia o mês de outubro, veio o mês de novembro e as medidas protetivas de nada adiantaram, eu tendo tantas tarefas a executar mal podia parar para refletir, tinha que trabalhar para comer, pagar as contas e os empréstimos bancários que fiz para ajudar no orçamento, pois a muito tempo o pai de minha filha não trabalha em emprego fixo e vive de biscates apesar de ser um excelente pedreiro, e eletricista, alias ele até trabalhava, mas o dinheiro não chegava até em casa. Bem veio o mês de dezembro e minha filha foi passar uns dias na casa da mãe de um aluno meu que sabia de todos os nossos problemas e resolveu ajudar-nos. Minha filha ficou completamente feliz,pois não tinha ido muito bem nas provas e ficou em recuperação. Devido a certos acontecimentos pouco agradáveis e que não quero me lembrar resolvi sair da casa de meu filho pois já começava a incomodar, parti então para arrumar um canto para que eu e minha filha pudéssemos e esperar a decisão de um juiz que até hoje acredito que não pegou nem o processo para ler que dirá para julgar, minha filha está precisando sr matriculada na escola, precisa do material da escola, precisa comer e eu estou correndo como uma louca a trabalhar dando aula para pagar o aluguel e o que aconteceu????? Ele trocou a chave da nossa casa, não posso pegar minhas coisas e nem da minha filha, ela não se interessa se ela está passando por necessidades ou não, tem pessoas que querem mais é que a gente se dane, mas tem outra que vieram e nos ajudaram até a montar o nosso cantinho onde estamos aguardando a decisão do juiz, fui muito ajudada pela minha irmã. minhas sobrinhas,por minha agora amiga Mary e pelos membros da Igreja Imaculada Conceição a quem eu agradeço de coração. e a justiça???????? Esta ainda estou aguardando ser feita.
   

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